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sábado, 22 de maio de 2010

Artur da Costa e Silva


Biografia

Artur da Costa e Silva nasceu em Taquari, RS, 3 de outubro de 1902, filho de comerciantes portugueses da Ilha da Madeira, Artur da Costa e Silva inicia sua carreira militar ao ingressar no Colégio Militar de Porto Alegre, onde conclui como primeiro da turma ou aluno-comandante.

Em 1918 entra na Escola Militar do Realengo (Rio de Janeiro), na qual se classificou como terceiro da turma. Aspirante em 18 de janeiro de 1921, era segundo-tenente em 1922 quando participa da tentativa de levante do 1° Regimento de Infantaria da Vila Militar, a 5 de julho daquele ano. Desposou Iolanda Barbosa Costa e Silva, filha de um militar.

Chegou ao generalato a 2 de agosto de 1952 e alcançou o último posto - General de Exército - em 25 de novembro de 1961. Estagiou nos Estados Unidos da América, de janeiro a junho de 1944, após ter sido instrutor-adjunto de tática geral da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Adido militar na Argentina de 1950 a 1952, destacou-se por ter exercido o comando da III Região Militar (Rio Grande do Sul), de 1957 a 1959, e o comando do IV Exército (Pernambuco) de agosto de 1961 a setembro de 1962, quando passou a chefe do departamento geral de pessoal e depois a chefe do departamento de produção e obras.

No governo João Goulart, reprimiu as manifestações estudantis no Nordeste e foi afastado do comando do IV Exército. Ao final de 1963, participou ativamente da conspiração que derrubou o presidente da República, assumindo o Ministério da Guerra no governo Castelo Branco. Como Ministro da Guerra, tomou a posição de defensor dos interesses da chamada linha dura da ultradireita no interior das Forças Armadas, impondo-se candidato à sucessão de Castelo Branco e alijando os militares castelistas - como o futuro presidente Ernesto Geisel e seu futuro auxiliar Golbery do Couto e Silva - de postos de responsabilidade.

Governo

Foi eleito presidente da República em eleição indireta pelo Congresso, em 3 de outubro de 1966, sendo empossado em 15 de março de 1967.

Extinguiu a Frente Ampla, movimento de oposição que reunia políticos do período pré-64. Combateu a inflação, revisou a política salarial e ampliou o comércio exterior. Iniciou uma reforma administrativa, expandiu as comunicações e os transportes, mas não resolveu os problemas da Educação.

Em 1968, a morte do secundarista Edson Luís num confronto com a polícia provocou a Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro. A situação política agravou-se em agosto, quando o deputado Márcio Moreira Alves recomendou, num discurso, que as moças se recusassem a dançar com cadetes em protesto contra o regime militar. O governo pediu licença ao Congresso Nacional para processar o deputado, mas o pedido foi negado. Costa e Silva convocou então o Conselho de Segurança Nacional e editou o Ato Institucional Número Cinco (AI-5), que lhe dava poderes para fechar o Parlamento, cassar políticos e institucionalizar a repressão.

Após sofrer uma trombose cerebral, afastou-se da presidência em 31 de agosto de 1969, sendo substituído por uma junta militar. Costa e Silva faleceu no dia 17 de dezembro do mesmo ano, vítima de enfarte.

Autoria: Karime Gomes

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